sexta-feira, 30 de julho de 2010




Dia 30/07/2010, mais uma postagem...muito obrigado por todo apoio até agora e desculpe a quem inda nao pude visitar o blog...


Busca da essência

Tanto me cobro para falar com o coração,
mas sempre interrompo a inspiração
procurando alcançar a mais pura beleza
da inalcansável perfeição...
Mas nada é perfeito,
e muitas vezes o imperfeito
é a beleza real e pura
e o que se diz perfeito
é apenas ilusão...

Walney.

sexta-feira, 23 de julho de 2010



Dia 23/07/10,  Mais uma poesia! Essa é das rápidas...rsrs!



Procura-se uma mentira

Uma mentira real, comovente,
amorosa, sincera, honesta, verdadeira...
séria, seca, rude, sarcástica,
irônica, mutável, ambigua...
uma mentira que esconda uma vida.

Walney.

sexta-feira, 16 de julho de 2010



Dia 16/07/10 Mais uma postagem!


Minhas palavras

Quero conversar com as palavras
tê-las na intimidade
saber até o mais sujo dos seus segredos,
a mais confusa ambiguidade,
bem mais que suas falas,
denotações, vozes,
ações, personalidades...
pelo tempo adentro, suas mudanças
e como se ainda não bastasse,
o além de parca existência,
a infinidade do inimaginável,
inspiração crua e espontânea
mentirosamente verdadeira
em sentidos paradoxais
das essências puras de suas raizes,
que se mistura numa imaginação fértil,
trazendo um grito de
Liberdade, esquecimento, renascimento, transformação
tornando-se tão novas e quão antigas
que fazem o futuro parecer
tão passado, tão moderno
em ciclos e ciclos sem fim
fixando-se na mente das pessoas,
cada vez mais diferentes, mais abreviadas
e assim um novo caminho segue...
Minhas palavras tão queridas,
tão mutáveis, tão utilitárias
talvez eu não queira apenas conversar,
mas também objetiva-me vivê-las,
vivê-las sem nenhum receio,
pois não quero o vazio
e sim a vida em seu significado...

Palavras, palavras, registro, eterno...
eterno registro, palavras...

Walney Guimarães.

Todos os direitos autorais reservados.

sábado, 10 de julho de 2010



Dia 10/07/2010, mais uma postagem! Quarta postagem!



Trilar das águas

Escutar o cantar
das águas do mar
o mais lindo trilar              
ao seu corpo banhar

o meu sentimento
é maior que dor
eu deliro
só de ver seu esplendor

enfeitiçados os meus olhos
ao te ver
se banhando e me encantando
sem nenhum prazer

escutar o cantar
das águas do mar
o mais lindo trilar              
ao seu corpo banhar

as suas curvas
me distraem tanto, sim
é tudo tão sensacional
você se torna imortal

uma praia tão deserta
sentido profundo desperta
quando estás a rutilar
com seu delicado penhoar(caminhar)

escutar o cantar
das águas do mar
o mais lindo trilar              
ao seu corpo banhar

os meus braços são rudes
mas não com você
se entristecem se ficarem
um dia sem você

Walney Guimarães.

Todos os direitos autorais reservados.

quarta-feira, 7 de julho de 2010





Dia 07/07/2010, Mais uma postagem (terceira)...muito obrigado pelo apoio de todos!


Acorde, Aline

Aline, acorde
acordem Aline
seu caminho não é tão escuro,
sua estrada não é um abismo
rochoso pontiagudo solitário,
melancólico, insuportável...

Acorde, acorde
acordem ela
suas pernas são saudáveis,
seu coração um gigante,
cheio de amor e carinho,
apenas confuso nessa jornada

Acorde Aline
e Aline, me mostre
o superficial abandonado,
sua moral elevada,
seu sorriso no rosto,
a força e a vontade...

Olha esse sono, Aline
não durma
só você é a esperança,
a iniciativa, a cabeça erguida,
só você tem a chance e o direito
de mudar e escolher o destino

Acorde, Aline, acorde
olhe os olhos da verdade
e volte, o caminho é longo,
ainda há muito a seguir...

Dedicada a Aline Nunes.

Walney Guimarães.

Todos os direitos autorais reservados.

segunda-feira, 5 de julho de 2010




Dia 05 / 07 / 2010, segunda poesia do blog...!uuuhuu!


Panos e pratos

Pano seco
Prato molhado,
o pano ainda tá seco
e o prato, molhado,
o pano passa o prato
o prato se passa no pano,
e a água de um vai
e no outro fica,
então o pano molhado,
o prato seco,
logo a água mudará
o seu estado,
o pano secará,
e sem muito esperar,
sujo o prato estará,
e pouco tempo,
o prato lavado,
molhado,
seco o pano...

Walney Guimarães.

Todos os direitos autorais reservados.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Primaeira poesiaaaa do blog....


Hoje dia 01/07/2010...primeira poesia postada no blog, ainda sem edição, mas logo estará editado!



Meu carro andróide (A força da imaginação e a batida de carro)

A jovialidade que me sustenta o corpo
me faz pensar que tudo posso
criando um universo intenso
que alcanço e seguro nas mãos
e os poderes que então adquiro
são inimagináveis na ampla mente
completamente conquistada pela imaginação.
Isso me faz criar um mundo novo
onde tudo é mágico
e a simplicidade é a base da complexidade
e esta pode ser tudo ou nada
se assim fizer meus pensamentos...
Toda essa força que me possuidirige um carro
pequeno, simples e azul,
isso mesmo, dirige o meu carro
que em minhas mãos se transforma
num andróide intergalático
capaz de transformar cidades em poeira,
muito melhor que nos filmes,
nem parecia meu automóvel básico e tão completo...
As ruas pareciam nuvens,
os engarrafamentos cortei pelos céus,
as paisagens estavam perto,
mas eu as via na distância de um foguete,
no qual explorei marte em um minuto
e roubei astros para alimentar meu ego,
repentinamente em mim dentro de um estacionamento
procurando uma vaga,
mesmo que mísera e pequena,
só uma vaga para estacionar meu carro andróide,
que naquele momento não podia voar,
e então em voltas e voltas e voltas
naquele lugar tão imenso e tão caro,
encontrei um espaço retangular limitado por linhas amarelas,
ali quietinha, paradinha, me esperando,
e me vem poder, imaginação,
e com tudo isso nas mãos, o volante,
num susto, um salto para a vaga e... Pah!
um bloco de concreto,
como aquilo foi parar ali?
como não foi transformado em pó?
como?
acordei e me vi paralizado
não sabia o que dizer, não sabia o que fazer,
batida de carro,
e as palavras ao meu lado,
havia esquecido que estava acompanhado,
meio perdido e dasacreditado desci,
caminhei lentamente e me deparei
com meu para-choque todo arranhado,
e agora?
nem sei...
só sei que está na hora de me controlar,
se não posso virar pó
com a força da minha imaginação.

Walney Guimarães.