
Hoje dia 01/07/2010...primeira poesia postada no blog, ainda sem edição, mas logo estará editado!
Meu carro andróide (A força da imaginação e a batida de carro)
A jovialidade que me sustenta o corpo
me faz pensar que tudo posso
criando um universo intenso
que alcanço e seguro nas mãos
e os poderes que então adquiro
são inimagináveis na ampla mente
completamente conquistada pela imaginação.
Isso me faz criar um mundo novo
onde tudo é mágico
e a simplicidade é a base da complexidade
e esta pode ser tudo ou nada
se assim fizer meus pensamentos...
Toda essa força que me possuidirige um carro
pequeno, simples e azul,
isso mesmo, dirige o meu carro
que em minhas mãos se transforma
num andróide intergalático
capaz de transformar cidades em poeira,
muito melhor que nos filmes,
nem parecia meu automóvel básico e tão completo...
As ruas pareciam nuvens,
os engarrafamentos cortei pelos céus,
as paisagens estavam perto,
mas eu as via na distância de um foguete,
no qual explorei marte em um minuto
e roubei astros para alimentar meu ego,
repentinamente em mim dentro de um estacionamento
procurando uma vaga,
mesmo que mísera e pequena,
só uma vaga para estacionar meu carro andróide,
que naquele momento não podia voar,
e então em voltas e voltas e voltas
naquele lugar tão imenso e tão caro,
encontrei um espaço retangular limitado por linhas amarelas,
ali quietinha, paradinha, me esperando,
e me vem poder, imaginação,
e com tudo isso nas mãos, o volante,
num susto, um salto para a vaga e... Pah!
um bloco de concreto,
como aquilo foi parar ali?
como não foi transformado em pó?
como?
acordei e me vi paralizado
não sabia o que dizer, não sabia o que fazer,
batida de carro,
e as palavras ao meu lado,
havia esquecido que estava acompanhado,
meio perdido e dasacreditado desci,
caminhei lentamente e me deparei
com meu para-choque todo arranhado,
e agora?
nem sei...
só sei que está na hora de me controlar,
se não posso virar pó
com a força da minha imaginação.
Walney Guimarães.